Dizem os sábios que a vida é muito mais ampla do que somos capazes de perceber, e que o mundo material é um reflexo do mundo espiritual, e que ambos completam adualidade essência- expressao.
Se somos de fato espirito e essência, sem forma nem limites, ao mergulhar na experiencia da forma e da emoção é natural que nos deixemos encantar, nos entorpecer e embriagar.
Como esperar que um jovem índio não se apaixone por um cavalo selvagem desejando doma-lo e possui-lo?
Como esperar que uma jovem donzela não se apaixone por um rapaz belo corajoso e viril?
Como esperar que o empreendedor não se apaixone pelas oportunidades de negócios desafiadores?
Como esperar que o artista não se encante frente a uma imagem inspiradora?
Como esperar que a mãe não se apaixone pela doce e frágil crianca que a vida lhe entrega em seus braços…
Somos assim, mergulhados na experiencia, mas buscando encontrar algo que nos eleve acima dela.
Em cada tempo algo nos encanta e nos aprisiona.
Já fui prisioneiro das brincadeiras, das donzelas, das conquistas juvenis..
já fui prisioneiro do dever, dos negócios, da tecnologia,
Já fui prisioneiro dos estudos, dos debates calorosos, das palestras,
Já fui prisioneiro dos relacionamentos e dos amores...
Pensas que agora já sou livre?
Ainda não,
Pois agora sou prisioneiro desta sede de liberdade...
Caçador de Mim
Milton Nascimento
Por tanto amor
por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz Manso ou feroz
Eu, caçador de mim...
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim...
Nada a temer Senão o correr da luta
Nada a fazer Senão esquecer o mêdo...
Abrir o peito À força numa procura
Fugir às armadilhas Da mata escura...
Longe se vai Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir O que me faz sentir
Eu, caçador de mim...
Abrir o peito À força numa procura
Fugir às armadilhas Da mata escura...
Longe se vai Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir O que me faz sentir
Eu, caçador de mim...
Afinal, quem sou?
Sou esta flor formosa e cheirosa, espalhando seu perfume?
Quem sabe sou estas folhas macias e verdes enchendo de beleza a grande arvore?
Ou sou estes frutos que amadurecem e dao sementes que se espalham trazendo vida e fertilidade?
Quem sabe sou os galhos que se multiplicam na diversidade gerando vida, beleza, flores e frutos nas extremidades?
Sou tronco, sou raiz?
Sou firmeza e estabilidade?
Sou a Seiva que circula por todas as partes, irrigando e nutrindo, produzindo beleza, firmeza e fertilidade?
Sou então a grande arvore, com toda sua firmeza, beleza e grandiosidade?
Mas o que importa mesmo é que ela me nutri com sua seiva e me permite participar de sua grandiosa vida, seja como folha, como galho, como flor ou fruto.
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