O grande Alquimista idealiza a obra misturando elementos em uma combinação química para produzir vida e transformação. O DNA é uma cadeia genética de átomos dispostos de tal forma que determinam todas as características do nosso ser.
É como se houvesse um mapa ou um plano cuidadosamente traçado que determina todos os potenciais para desenvolver determinadas características que podem iniciar e favorecer determinados comportamentos.
Desde quando nascemos e durante toda nossa vida tais potenciais estarão lá a nos favorecer ou nos dificultar em determinados aspectos. Isso explicaria os nossos talentos, virtudes e fraquezas. Isso explicaria também porque determinadas pessoas mesmo em situações adversas não desenvolvem determinadas fraquezas e outras com um pequeno impulso as incorporam em seu caráter.
Entretanto estudos indicam que o DNA precisa ser ativado para produzir os efeitos que nele estão registrados. Esta ativação ocorreria diante de situações emocionais que provocam uma reação em cadeia em nosso ser e disparam nossos mecanismos internos de proteção e preservação.
Parece então haver uma combinação perfeita entre o plano, o meio e as circunstâncias, para provocar esta ativação.
Quando comparamos o plano da Alma do mapa numerológico com as reações da pessoa diante dos problemas e desafios concluímos que deve existir algum mecanismo que estabeleça esta relação entre o plano, os registros do DNA, o meio e as circunstâncias. Assim suas personalidades são moldadas segundo suas heranças, como que trazendo de volta um passado distante que foi registrado na sua genética.
Os antigos estudos herméticos falam em quatro fases sucessivas da vida e indicam que somente a partir da terceira fase o indivíduo está com sua personalidade pronta. É como se passássemos uma grande parte de nossa vida nos reconstruindo segundo um velho padrão, para retomar quem somos, para depois então, uma vez reincarnados, começarmos então a reforma de nosso ser lutando contra nossas tendências indesejáveis.
Na oficina da alquimia Suprema, o artista idealizou a obra e cabe ao soprador manter o fogo aceso para aquecer os materiais e fazer a fusão que produzirá a transformação da alma. É pelo calor e pelo atrito que o chumbo se transformará em ouro.
Se assim o fizermos durante toda uma vida, pelo esforço da vontade, manteremos a chama viva e produziremos a mágica da transformação.
Talvez então, após o final, nosso DNA espiritual seja reescrito nos livros sagrados com uma nova fórmula. E finalmente possamos herdar tais virtudes facilitadoras em futuras jornadas.
Roguemos então que o artista alquimista possa idealizar novas combinações químicas e nos proporcionar novos papéis que colocarão a prova tais aprendizados…
8 de Agosto de 2019
João Sérgio P. Silva
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