Extraido do Livro : As Sete Etapas de Uma Transformação Conciente de Gloria D.Karpinski.
Podemos resistir ou participar desse movimento — geralmente é essa a ordem das opções — mas afinal acabaremos resolvendo o conflito entre o status quo e o desafio, tomaremos um novo rumo, suportaremos a necessária purgação dos velhos hábitos e, finalmente, acabaremos por entregar-nos inteiramente ao novo.
3. Para dentro desse vácuo flui a resistência, o terceiro e normalmente desconfortável ciclo de mudança, em que a nossa antiga maneira de ser e a nossa nova percepção se confrontam numa batalha de ambivalência e indecisão. A lógica, o condicionamento e a história argumentam em favor do passado, mas o empurrão mais forte se dá em direção ao novo.
6. A purificação é a próxima e inevitável etapa — aquela que nos toma inteiramente de surpresa. É o período em que ocorre a verdadeira transformação. Essa etapa frequentemente é dolorosa. Antigas mágoas e medos reprimidos durante as fases anteriores do processo ressurgem para serem reconhecidos e, por fim, transformados. É tempo de morrer para o velho. É tempo de pôr à prova a nossa fé no novo.
Quando os acontecimentos do mundo exterior desafiam as nossas crenças — a nossa forma — resta-nos a alternativa de nos recusarmos a mudar. Podemos negar o novo, defender o velho e nos agarrar tenazmente ao nosso conhecimento já atingido. Ou então podemos parar, prestar atenção e perguntar: "O que eu posso aprender com esse desafio? Como posso me tornar realmente consciente com isso?"
Estamos sempre fazendo escolhas, consciente ou inconscientemente, que dizem respeito ao nosso mundo interior. Essas escolhas criam padrões que atraem certos tipos de experiências futuras. Quando decidimos pôr em prática os desafios que nos forçam a confrontar nossas idéias a respeito de nós mesmos, quando decidimos empregar acontecimentos reais como degraus de apoio, tendo em vista uma compreensão maior, optamos então pela mudança consciente.
Mudança: Chegada menos suave. Realidade explodindo como um canhão,despedaçando nosso mundo cuidadosamente ordenado em microssegundos.
A mudança é inevitável. Ninguém discutiria a respeito de algo tão óbvio. Contudo, quase sempre ficamos surpresos quando ela ocorre. Sabemos que nossos filhos podem muito bem crescer de um modo diferente daquele que prevíamos para eles. Mas, como no fundo não acreditamos nisso, ficamos angustiados quando acontece. Sabemos que nossos pais vão ficar velhos um dia, e nós também. Porém, entramos em pânico diante dos primeiros sinais de debilidade. Chegamos até mesmo a admitir que nenhum emprego é 100% garantido e que os relacionamentos necessitam de constantes redefinições, senão morrem.
Contudo, quando dizemos à pessoa amada "você mudou", isso é mais uma acusação do que o reconhecimento de um processo inevitável e natural.
Podemos tentar nos proteger contra a realidade da mudança, mas o eu profundo está ciente disso. Nós observamos e nos deixamos levar pelo ritmo cíclico das estações, celebrando os antigos ritos sazonais de plantio, gestação e colheita.Mas o eu profundo, preocupado com a sobrevivência e dependente da terra, fica assistindo atentamente. Ele se lembra do ano em que a terra reteve seus frutos, do dia em que a montanha adormecida repentinamente lançou fogo, ou da época em que as águas que dão vida entraram numa agitação de destruição mortal, quando a Boa Mãe, fértil e frutífera, tornou-se de maneira imprevista a Mãe Terrível, desestabilizando-nos em todos os conceitos de poder manipulador e estabilidade.
Qual é a minha próxima fala?
O
processo de percepção da mudança tem início quando compreendemos quem
acreditamos ser. O conjunto de hábitos, atitudes e crenças que acumulamos em nós
mesmos revela quem acreditamos ser. Os acontecimentos podem suceder-se continuamente,
mas não há nenhuma mudança real em nós até que um desses acontecimentos
realmente desafie a nossa percepção daquilo que somos. É bem possível
simplesmente resistir, com a mesma determinação, até o próximo grande evento.
Porém, assim que uma crença profundamente arraigada em nós próprios é realmente
submetida a um desafio, começa o movimento ritmado da mudança.
Podemos resistir ou participar desse movimento — geralmente é essa a ordem das opções — mas afinal acabaremos resolvendo o conflito entre o status quo e o desafio, tomaremos um novo rumo, suportaremos a necessária purgação dos velhos hábitos e, finalmente, acabaremos por entregar-nos inteiramente ao novo.
Essa jornada,
através dos sete estágios de mudança consciente, é o tema central
deste livro.
1. A
primeira etapa é a forma. Esta é a crença fundamental que conservamos a nosso
próprio respeito em qualquer área. Ela define os limites de nossa percepção, dita
nossas opiniões e, o que é mais importante, instaura a nossa realidade pessoal.
É nesse ponto que toda mudança se inicia.
2. Com a
segunda etapa, o desafio, inicia-se uma dinâmica no processo de mudança.
Alguma coisa vai acontecer, ou então ficamos expostos a algo ou a alguém que
altera o status quo, e a nossa Forma original não funciona mais.
3. Para dentro desse vácuo flui a resistência, o terceiro e normalmente desconfortável ciclo de mudança, em que a nossa antiga maneira de ser e a nossa nova percepção se confrontam numa batalha de ambivalência e indecisão. A lógica, o condicionamento e a história argumentam em favor do passado, mas o empurrão mais forte se dá em direção ao novo.
4. Ao fim
e ao cabo, somos resgatados pelo quarto estágio — o despertar. Essa é a parte
alegre do ciclo, quando ocorre uma ruptura frente à luta anterior. A essa
altura, damos a guinada crítica, da indecisão para o novo ponto de vista.
5. Em
seguida vem o compromisso. Esse é o ponto do ciclo em que investimos todos os
nossos recursos — tempo, dinheiro, energia — numa nova direção. Nesse estágio,
defrontamo-nos Com uma série de escolhas que nos ajudam a deixar claro o nosso
novo objetivo.
6. A purificação é a próxima e inevitável etapa — aquela que nos toma inteiramente de surpresa. É o período em que ocorre a verdadeira transformação. Essa etapa frequentemente é dolorosa. Antigas mágoas e medos reprimidos durante as fases anteriores do processo ressurgem para serem reconhecidos e, por fim, transformados. É tempo de morrer para o velho. É tempo de pôr à prova a nossa fé no novo.
7.
Finalmente, chegamos ao último estágio — a entrega. Esse é o ponto no processo de
mudança em que de fato nos transformamos na nova crença. Esse estágio é caracterizado
por síntese e integração. O novo se funde com o ser total e a forma antiga fica
sendo apenas uma lembrança.
Quando os acontecimentos do mundo exterior desafiam as nossas crenças — a nossa forma — resta-nos a alternativa de nos recusarmos a mudar. Podemos negar o novo, defender o velho e nos agarrar tenazmente ao nosso conhecimento já atingido. Ou então podemos parar, prestar atenção e perguntar: "O que eu posso aprender com esse desafio? Como posso me tornar realmente consciente com isso?"
Estamos sempre fazendo escolhas, consciente ou inconscientemente, que dizem respeito ao nosso mundo interior. Essas escolhas criam padrões que atraem certos tipos de experiências futuras. Quando decidimos pôr em prática os desafios que nos forçam a confrontar nossas idéias a respeito de nós mesmos, quando decidimos empregar acontecimentos reais como degraus de apoio, tendo em vista uma compreensão maior, optamos então pela mudança consciente.
Mudança:
Tranqüilizadora em seus ciclos. A promessa anual de flores primaveris
emergindo da neve faz lembrar-nos que as sementes do novo crescimento estão
germinando.
Mudança: Chegada menos suave. Realidade explodindo como um canhão,despedaçando nosso mundo cuidadosamente ordenado em microssegundos.
Mudança:
Um nascimento bem-vindo. Uma nova vida, cujo primeiro alento reordena
todas as nossas prioridades e relacionamentos — e dá novo significado ao dinheiro,
ao tempo e à lealdade.
Mudança:
Apoquentando-nos com a segurança. A vitória por tanto tempo esperada
fica sem sentido porque não queremos mais aquilo que pensávamos que queríamos.
A mudança é inevitável. Ninguém discutiria a respeito de algo tão óbvio. Contudo, quase sempre ficamos surpresos quando ela ocorre. Sabemos que nossos filhos podem muito bem crescer de um modo diferente daquele que prevíamos para eles. Mas, como no fundo não acreditamos nisso, ficamos angustiados quando acontece. Sabemos que nossos pais vão ficar velhos um dia, e nós também. Porém, entramos em pânico diante dos primeiros sinais de debilidade. Chegamos até mesmo a admitir que nenhum emprego é 100% garantido e que os relacionamentos necessitam de constantes redefinições, senão morrem.
Contudo, quando dizemos à pessoa amada "você mudou", isso é mais uma acusação do que o reconhecimento de um processo inevitável e natural.
Podemos tentar nos proteger contra a realidade da mudança, mas o eu profundo está ciente disso. Nós observamos e nos deixamos levar pelo ritmo cíclico das estações, celebrando os antigos ritos sazonais de plantio, gestação e colheita.Mas o eu profundo, preocupado com a sobrevivência e dependente da terra, fica assistindo atentamente. Ele se lembra do ano em que a terra reteve seus frutos, do dia em que a montanha adormecida repentinamente lançou fogo, ou da época em que as águas que dão vida entraram numa agitação de destruição mortal, quando a Boa Mãe, fértil e frutífera, tornou-se de maneira imprevista a Mãe Terrível, desestabilizando-nos em todos os conceitos de poder manipulador e estabilidade.
A mudança
anuncia-se com um nascimento, uma morte, um tiroteio, um emprego, um sucesso ou
um fracasso ou com manchetes agressivas informando-nos que o mundo continuou a
girar enquanto dormíamos placidamente. Sem nenhum aviso, o enredo confiável de
nossas vidas, no qual os atores sabem suas falas, desdobra-se num drama fora do
comum. O que aconteceu ao herói? Quem é o vilão?
Qual é a minha próxima fala?
Tudo o
que observamos no universo demonstra que a mudança é a única constante da vida.
Do rápido movimento das células até o ciclo de vida das estrelas, toda a
natureza está num contínuo processo de nascimento e morte. Podemos procurar nos
reassegurar repetindo o velho ditado: "Quanto mais as coisas mudam, mais
continuam as mesmas", mas isso significa apenas que estamos focalizando os
processos mais lentos de evolução.
Estamos
enganando a nós mesmos quando tentamos aprisionar a vida e imobilizá-la no seu
estado de permanência. Também podemos tentar agarrar o vento com uma peneira.
Isso porque a vida é movimento. O que vemos hoje já está em processo de morte.
Vivemos no sonho de ontem que se tornou manifesto e amanhã veremos os
resultados daquilo que sonhamos hoje. Não importa quanto possamos manipular,
medir e analisar, a vida continua de modo maravilhoso, aterradoramente misteriosa.
Sem
dúvida, resistir à mudança é muito humano. A resistência teimosa, a ponto de
dizer: "Eu já tomei a minha decisão, não me confunda com novidades"
está fundamentada
no medo do desconhecido e tem causado muito sofrimento, tanto pessoal como
coletivo. Travam-se verdadeiras guerras em todas as áreas da vida humana quando
as crenças do passado são desafiadas por mudanças no presente.
Temos
toda uma história de eliminação dos mensageiros da mudança. Não gostamos que
nossos mitos sejam desafiados. Contudo, inovadores em todas as áreas da realização
humana — científica, educacional, política, religiosa — têm vivido em sincronia
com o mistério da mudança. Eles observam aquilo que existe e perguntam em que
pode se transformar. Infelizmente, a resistência à mudança que eles anunciam muitas
vezes resulta em serem ignorados, ridicularizados e até mesmo eliminados, apenas
para ressurgirem da infâmia anos mais tarde e se tornarem os heróis de novas lendas.
E assim o processo se reinicia.
Sempre
que construímos uma cidadela para defender uma verdade aceita, em vez de
deixá-la em aberto para averiguação posterior, cristalizamos a vida no dogma. Porém,
quando pensamos que já temos tudo delineado, a evolução dá um passo adiante,
abre as portas e janelas, e toda a poeira do passado é sacudida e somos obrigados
a mudar mais uma vez.
Entrementes,
lidamos com o presente, descobrindo com freqüência dentro de nós mesmos
capacidades inimaginadas de coragem e resistência. Século após século,
os seres humanos se recuperam dos sonhos desfeitos e procedem à reconstrução.
Persistimos, dando três passos para a frente e dois para trás, através da lenta
e esfalfante disciplina da experiência. Somos impulsionados em direção a uma perfeição
maior com a mesma certeza com que o sol faz rebentar a vida na semente posicionada
na direção de sua luz. Somos impelidos pela promessa de um potencial ainda não
realizado.
Para
aqueles que temem a mudança, a evolução é inimiga. Mas para aqueles que
respondem conscientemente ao ritmo constante da evolução, é a essência da vida convocando-nos
a nos tornar tudo aquilo que podemos ser. Ela estimula nossos desejos. Ela nos
torna descontentes com a injustiça, a doença, a poluição e a guerra. Ela planta
em nossos corações uma certeza de que a vida não precisa ser como é.
A evolução desperta, encoraja e nos arremessa
para a mudança.
Extraido do Livro : As Sete Etapas de Uma Transformação Conciente de Gloria D. Karpinski.
Extraido do Livro : As Sete Etapas de Uma Transformação Conciente de Gloria D. Karpinski.
Na mudança apenas precisamos de flexibilidade e aceitação.
ResponderExcluirAbraço de uma personalidade 5.
Rute
Rute,
ResponderExcluirObrigado pelo depoimento de uma Personalidade 5 madura, que ja passou da fase do impulso e busca o equilibrio entre a precipitacao e a reflexao. A Personalidade cinco induz a ação imediata, a irritação diante da inercia e da mesmice. Para que serve isso, senao para curar possiveis tendencias a imobilidade ou mesmo para ensinar a medida certa do equilibrio.
abs,
Joao Sergio