Pensamentos e
Frases de Prentice Mulford
Um Supremo
Poder e Sabedoria rege o Universo. A inteligência Suprema é Infinita e penetra
o espaço ilimitado. A Suprema Sabedoria, Poder e Inteligência está em tudo
quanto existe, desde o átomo até os astros.
Ela existe
mais do que todas as coisas. A Inteligência Suprema é todas as coisas e
constitui cada átomo da montanha, do mar, da arvore, da ave, do animal, do
homem e da mulher.
Nem o homem
nem os seres que são superiores podem conceber a Sabedoria Suprema, mas o homem
receberá sempre com alegria profunda os vislumbres da luz e da Inteligência
suprema que lhe permitirão trabalhar para a sua felicidade final, ainda que sem
compreender nunca todo o mistério dela.
Não há mais
do que um só espírito, um só poder, uma só força no Universo.
Se juntarmos
todas as nossas forças espirituais, teremos reunido e concentrado todo o nosso
poder, o qual podemos desta maneira, dirigir sobre as coisas ou lugar que nos
aprouver.
Quando
dirigimos o nosso pensamento para qualquer coisa exterior, emitimos força, e
quando concentramos num só objeto e, deste modo, o retemos e evitamos a sua
divagação em todo momento, aumentamos as nossas forças.
O nosso
espírito é a nossa força real e positiva. Quando erguemos um peso, pomos toda a
nossa força no músculo que o levanta. Ao fazermos um esforço qualquer, pomos
nele a maior parte de nossa força espiritual ou talvez toda.
E se naquele
momento uma parte de nosso espirito toma outra direção, ou se, enquanto
levantamos aquele peso, alguém nos fala ou qualquer coisa nos assusta e
importuna, é certo que uma parte de nossa força nos abandonará.
Temos sido
educados no péssimo costume de dispersar e malgastar as nossas forças, até
converter isso em hábito inconsciente e involuntário. É assim que cada vez
mais, o espírito acha maior dificuldade de reunir-se e recolher-se a si mesmo.
Se o nosso
espirito adquire o habito perigoso de empregar-se em muitas coisas ao mesmo
tempo, não poderá, logo – falta de energia de concentração – abandonar o corpo
quando isso é necessário, e durante a noite, destinada ao seu próprio descanso,
fará uso das suas forças como faz durante o dia.
De noite o
espírito está fraco, porque no decorrer do dia, as suas forças pensantes se
irradiam em tantas direções diferentes que já não pode reuni-las.
O que
chamamos sonhos são verdadeiras e positivas realidades. O nosso espirito deixa
o corpo durante a noite, e anda e vê pessoas e lugares, em alguns ou muitos dos
quais nunca esteve o nosso corpo.
Não existe
vácuo algum entre o que chamamos o mundo material e o mundo espiritual. São
constituídos ambos por substancias ou elementos em graus diversos de sutileza,
fundindo-se imperceptivelmente um ao outro.
O nosso espírito, invisível e impalpável, faz emanar continuamente de
nós um elemento de forças tão real como a corrente de água que os nossos olhos
materiais veem ou como a corrente elétrica que nossos olhos não veem.
O estado de
inteligência que prevalece em nós, ou por outra, o caráter do nosso espírito, é
o que conforma o nosso corpo e acaba por dar-lhe os traços distintivos,
tornando-nos odiosos ou amáveis, repulsivos ou atraentes para os outros.
Sob o ponto
de vista espiritual e neste mundo presente, todos nós constituímos uma só
unidade, e não somos mais do que forças que atuam uma sobre as outras, para o
bem ou para o mal, enchendo aquilo que nossa ignorância chama o vácuo do
espaço.
Uma hora de
irritação ou de mau humor, tenha sido expresso ou não em palavras, gasta uma
parte das nossas forças, sem benefício para nós nem para ninguém, criando
talvez, pelo contrário grandes inimigos.
Destarte,
tornar-nos capazes de deitar fora de nós mesmos – esquecer - um pensamento ou uma força que há de nos
prejudicar-nos, é meio importantíssimo para ganharmos força corporal e clareza
de inteligência.
O Aprender a
esquecer é tão necessário e benéfico como o aprender a recordar.
Ser capaz de
esquecer ou saber olvidar é o mesmo que saber lançar fora de nós as forças
invisíveis que nos hão de causar prejuízo, convertendo-as em outra ordem de
forças que nos podem ser uteis.
Toda ideia
nova é um elemento novo de vida e vem renovar as forças da existência.
A corrente
constante de novas ideias traz sempre consigo novo poder.
Nas elevadas
esferas da inteligência humana estão sempre aqueles que, alegres e satisfeitos,
confiam em seus futuros triunfos e grande felicidade.
Sabem também
que cada um de seus projetos, enquanto observarem a Lei, obterá êxito completo,
de maneira que a sua existência não é mais do que uma constante sucessão de
triunfos.
O corpo de
certas pessoas decai e perde o vigor porque elas estão sempre pensando numa
mesma série de ideias.
Um grande
poeta, um artista, um escritor, um general, todo homem enfim, que muito se
distingue numa ordem qualquer da vida, pode em boa parte, dever a sua grandeza
a inspirações de inteligências invisíveis que ditam a sua obra, tornando-o não
o seu verdadeiro autor, porém, sim, seu intérprete e nada mais.
Cada
indivíduo vem a ser uma espécie de globo de cristal que reflete a luz segundo a
cor de que o globo foi pintado.
Todo azeite
que alimenta nossa lâmpada pode vir desta mesma e única fonte. Numa série, portanto de lâmpadas, os raios
luminosos que despendem serão de tão diversas cores quanto de diferentes cores
estiverem pintados os globos que lhes refletem a luz. Também numa série de pessoas diferentes,
ainda que estejam iluminadas pelo mesmo espírito, cada uma delas refletirá,
entretanto, esse espírito conforme sua própria individualidade.
Podemos ser
criadores e originais, mesmo absorvendo a luz de outro espírito, pois lhe damos
uma expressão própria e especial.
E desta
combinação do seu espírito com o nosso, resulta um elemento novo, nasce uma
arte original, que é a nossa própria arte. Os nossos mais puros objetivos e
pensamentos, os nossos mais generosos propósitos, as nossas ideias mais
originais e surpreendentes, são o resultado dessas rapidíssimas combinações.
Necessitamos
mesclar-nos e simpatizar com toda classe de homens e ocupações para que chegue
a nossa própria concepção de vida a caracterizar-se por uma grande e forte
originalidade.
Sendo a ideia
uma substancia invisível, é esta absorvida por nós. Absorvendo pois, as ideias
dos outros homens, misturamo-las com as nossas próprias. Desta forma, senão em
tudo pelo menos em parte, pensamos o mesmo que os outros pensam, e vemos,
sentimos e julgamos e formamos opinião de acordo com a dos outros homens, que
mais ou menos exercem em nós a sua influência, obedecendo inconscientemente a
sua indução ou instigação, desde o momento em que a sua inteligência ou o seu
espírito se mesclou ou confundiu com o nosso.
O caráter e
as qualidades do nosso espirito são influenciados e, as vezes modificados mais
ou menos extensamente, por cada uma das pessoas com as quais nos pomos em
relação, pois nosso espirito se mescla com o delas e forma uma combinação nova.
O olhar da
mulher, em todas as situações da existência, será sempre mais límpido, lúcido e
perspicaz do que o do homem, assim como o homem terá sempre mais poder para a
exteriorização da ideia que deve à clara previdência da mulher. Para cada poder
especial que o homem possui, existe uma clarividência feminina, que indicará
onde e como há de ser exercido esse poder. Essa clarividência está predestinada
a completar a força do homem, e quando estes dois elementos vivem e operam
juntos, como se dará um dia, então se pode dizer que existe o verdadeiro
casamento.
A força da
mente feminina é um complemento absolutamente necessário a força da mente
masculina.
No mais
elevado reino da existência, onde estes dois elementos, o masculino e o
feminino, na forma de um homem e de uma mulher, compreendam suas verdadeiras
relações, a união desses dois espíritos produz tal soma de poder, que
dificilmente o compreende a nossa débil inteligência humana, pois nestes
domínios da existência, todo pensamento, toda ideia, toda aspiração se converte
numa realidade.
O homem ou a
mulher que mais se vos assemelha em gostos, tendências e hábitos mentais e a
quem vos sentis mais atraído, pode não ser vosso irmão, irmã, primo ou parente
por qualquer consanguinidade. Contudo, essa pessoa é, para vós, uma relação
muito íntima.
As relações
físicas ou de sangue em pouca ou nenhuma ação sobre as relações reais ou
mentais. É possível para um de vossos irmãos ou pais viver em relação íntima de
pensamento e simpatia convosco; mas é também possível que um de vossos pais ou
irmãos viva muito afastado de vós em pensamento e simpatia e passe a existência
numa esfera de pensamento diversa da vossa.
A associação
com os baixos e degenerados faz perder ao nosso espirito todo o seu poder.
A mais comum
e, todavia, a menos conhecida de todas as formas de escravidão é aquela em que
nos sentimos dominados pelos pensamentos e ideias que nos rodeiam e no meio das
quais vivemos.
É este um dos
maiores sofrimentos de quem vive na dependência de outrem, e se por acaso não
temos, neste mundo, outra mira ou aspiração do que estar a serviço de alguém,
sem troca de um salário em paga, é certo que, mais ou menos, sentiremos pesar
sobre nós esse enorme fardo.
A timidez ou
irresolução não é, na verdade, senão um outro nome diverso do medo, que nos faz
trêmulos, e débeis os músculos, nos danifica o estômago, nos desata e afrouxa
os nervos, perturbando inteiramente a inteligência.
Algum tempo
depois de termos abandonado a sociedade de determinadas pessoas, notaremos
terem mudado muito as nossas antigas ideias e opiniões, devido a termo-nos
posto fora do alcance de sua influência.
A fortuna ou
a sorte de cada um de nós nunca é uma obra da casualidade, como não o é,
tampouco, o nascimento e crescimento de uma árvore. Nós, como a árvore, somos
produto de uma combinação de elementos, determinada pela ação de certas leis.
O espírito e
não o corpo, é o nosso verdadeiro Eu. O nosso espírito e o nosso pensamento são
substancias invisíveis, mas tão reais como o ar, a água e os metais. Operam
independentemente de nosso corpo, abandonam-no e penetram no corpo de outras
pessoas, estejam perto ou longe, movendo-o e exercendo nelas a sua influência.
Este é o
nosso poder real e positivo. E quanto melhor aprendermos a conhecer o modo pelo
qual opera esse poder, quanto melhor aprendermos a servir-nos dele e dirigi-lo
como nos convenha, faremos negócios mais proveitosos e terão nossas empresas
melhor êxito.
Quando
estamos bem confiantes e bem determinados, em estado sereno de inteligência, a
dirigir a nossa atividade à consecução de alguma aspiração importante, baseada
inteiramente na retidão e na justiça, o incomensurável poder de nosso espírito
atrairá para nós, silenciosamente, enquanto nos mantivermos no reto caminho, a
cooperação daquelas pessoas de cujo auxílio necessitamos para nossos fins.
Se nos vemos
sempre a nós mesmos imaginativamente desconfiados, temerosos, abandonados, a
mesma lei de que temos falado nos conformará segundo essas qualidades.
Importa-nos fazer que a nossa inteligência siga um processo inteiramente
diferente. Temos de ver-nos a nós mesmos resolutos e animados, fazendo que, em
nossa mente, se eleve cada vez mais a estima de nossa própria individualidade,
que vamos continuamente construindo pelos meios que já temos expostos.
Aprendamos a concentrar nosso poder de
execução em um ato e conheçamos também como encaminhar todas as energias da
nossa mente e todas as nossas forças para a realização de cada um dos atos de
nossa vida.
Cultivando em
nós esse poder de concentrar toda a nossa força num só ato, educamos, ao mesmo
tempo, o nosso espirito na faculdade de passar de um objeto a outro diferente,
quando é preciso toda energia da nossa mente. Por meio desta faculdade, podemos
também levar a nossa mente de um estado de perturbação que lhe seja
prejudicial, ao gozo de um grande prazer, e ainda esquecer uma forte dor,
entregando-nos a algum trabalho agradável.
Se num estado
de profunda tristeza, logramos, ainda que seja por um segundo, levar toda a
energia da nossa mente ao ato de prender uma agulha em nossa roupa,
ter-nos-emos aliviado, pelo menos durante aquele tempo da nossa dor e além
disso, naquele segundo apenas teremos ganho um átomo que seja de potência
concentradora.
O nome de uma
pessoa ou coisa que nos fugiu da memória quase nunca nos ocorrerá enquanto a
fatiguemos pensando nisso. Só quando deixamos de torturar o nosso cérebro,
voltará a nossa mente o nome perdido.
Não deve
impacientar-nos a falta de algum pormenor que não seja necessário talvez.
O Corpo nesse
estado de descanso e sossego está mais apto e bem disposto para ser empregado
como instrumento da inteligência da mente, podendo ser então melhor dominado
pelo espírito, que é o nosso Eu invisível, o nosso Eu Verdadeiro.
Estudaremos e
aprenderemos todos os dias e em todos os momentos, mesmo quando menos julgarmos
estar aprendendo ou estudando. Passeando calmamente nas ruas, contemplando os
rostos dos transeuntes, que passam a nosso lado, sentindo-nos interessados ou
divertidos por eles, nós aprendemos, pois vamos apreciando e distinguindo,
embora não notemos, as enormes diversidades que nos oferece a grande natureza
humana.
O Nosso
espírito está então, profundamente imerso em um estado de repouso. Nesta
situação, o espírito, convertendo-se num receptáculo, absorve elementos
espirituais e é o mesmo que adquirir sempre eterno poder atrativo.
Se porém, no
momento em que nosso espírito se acha em tão felizes disposições, vem qualquer
desgosto afligir-nos ou uma contrariedade impacientar-nos, esse poder de
absorção espiritual é imediatamente destruído. O Nosso espírito deixa então, de
ser a mão aberta receptora de novas ideias, para se converter no punho fechado
do lutador. Dirige-se contra aquilo que o aflige ou o impaciente, vendo-se em
seguida, rodeado pelos elementos de ódio ou de vingança.
Pelo caminho
da impaciência e da falta de moderação mental, chega-se aos estados mentais
mais irritáveis, com tanta segurança como os rios desembocam no mar.
A lei da beleza e a lei da perfeita saúde são
uma só. Ambas dependem inteiramente de nosso estado mental ou, digamo-lo por
outras palavras, da classe de pensamentos e ideias que projetamos para fora de
nós e que de fora recebemos.
Todo ato de
impaciência, embora pareça não ter importância alguma, representa um
desperdício de força ou de energia mental. Qualquer ação impaciente é uma ação
que se executa sem plano prévio de nenhuma espécie.
Antes de
pegar no martelo para dar uma martelada, temos já antecipadamente formado o
propósito de dar essa pancada; se não fizermos assim, o martelo por si só, não
dará a martelada que desejamos. Antes de
pronunciar uma palavra, formulamos mentalmente a entonação mais apropriada que
lhe queremos dar, da mesma forma que a nossa mente concebeu qualquer movimento
gracioso, antes de realizar ou exteriorizar.
O entusiasmo
e o fervor são eminentemente contagiosos, quando pronunciamos aqueles termos:
Deus está conosco; mas Deus não estará conosco nem sentiremos a sua presença
se, no momento de pronuncia-lo, não pusermos a nossa total porção de força
Infinita naquela parte do corpo por meio da qual tratamos de exprimir esta
ideia.
Podemos
colocar-nos em uma corrente de ar qualquer e permanecer expostos a ela o tempo
que quisermos, sem o menor perigo, enquanto tivermos concentrado no corpo todas
as nossas forças.
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