Assim como a luz branca ao
atravessar o prisma se diferencia em uma infinidade de espetros de cores, a
realidade Una se multiplica pela manifestação em infinitas dimensões de
existência individual.
A individualidade é uma ilusão do
prisma da consciência, mas sem ela não seria possível o todo diversificar-se na
multiplicidade.
Somos estas consciências
individuais buscando sua própria compreensão da unidade através da manifestação
da multiplicidade de dimensões e corpos.
As Infinidade das dimensões da Realidade
Una precisa ser contida para permitir a sua compreensão e experiência.
A consciência aprisiona-se em Maia,
a ilusão da Separatividade para vivenciar a Experiência da multiplicidade.
Não se pode unir o que não foi
separado.
A Consciência precisa de Maia para
aprender a lidar separadamente com cada uma das múltiplas dimensões até
aprender a transitar livremente entre elas e unifica-las uma a uma em uma
escala crescente.
Estas diversas dimensões são
percebidas pela Consciência como Mundos, Planos ou Corpos separados e
independentes.
A vivencia nestes Planos e Corpos
começa do mais denso para o mais sutil, e a unificação ocorre quando surge na
consciência a Percepção da Interdependência do Plano mais denso com outro mais
Sutil.
Então, os invólucros que separavam
os mundos se desfazem e eles se reintegram,
de forma semelhante ao que ocorre com as bolhas de óleo na panela
quente, que vão se unindo uma a uma até formarem uma só bolha que ocupa toda a superfície. Estes invólucros adquirem formas mais densas
no plano da matéria e vão se tornando cada vez mais perenes como véus nas
dimensões mais sutis.
A Razão é a lamina da consciência
que separa a multiplicidade para poder examina-la, vivencia-la e extrair dela
sua essência.
A Razão separa, a Consciência
Unifica.
Pela concentração é possível aprender
a mergulhar e submergir, mergulhar e submergir, até tronar-se um observador de
si mesmo. Perceber as próprias ações, vivenciar os próprios sentimentos, acompanhar
os próprios pensamentos.
Vivenciamos experiências separadas
para abrirmos trilhas inexploradas na Mata Virgem da Mente e assim desbravarmos
o desconhecido.
O ritmo Pendular e Pulsante do
Universo mergulha a consciência em realidades diferentes e opostas em momentos
diferentes, produzindo a vivencia pratica e o aprendizado.
A experiência passa, mas o
aprendizado fica.
Aos poucos aprendemos a ligar estas
experiências separadas e reconstruir a unidade e interdependência das coisas.
Aquele que busca através da
concentração o aprendizado da realidade deve ter em mente esta lei Universal do
Ritmo e dos Ciclos Pulsantes que não permite que nada no Universo seja
estático.
Aprendendo a bailar com os Ritmos,
concordamos e combinamos nossos movimentos com os Ciclos Universais e
estabelecemos a Harmonia dos contrários.
Tolice é tentar parar a flecha
quando esta já foi lançada do arco, ou enfrentar o inimigo no auge de sua força
ou contrair os músculos no momento da dor. Não devemos lutar contra as energias
que estão em expansão.
O Observador atento sabe que tudo
tem períodos de sístole e diástole, contração e expansão. Melhor seria esperar o momento de relaxamento
e reposição das energias do adversário para então promover uma ação certeira em
nosso momento de Expansão e vence-lo quando este entra em repouso.
Por isso o Grande Mestre recomendou
que não lutássemos contra o inimigo quando ele está nos atacando.
O Bailar Harmônico é como uma dança
de capoeira, quando um avança o outro recua.
Assim também deve ser nossa experiência interna em busca da compreensão,
respeitando os ritmos e os ciclos universais.
O tic-tac do relógio do universo é
preciso e infalível como uma respiração Infinita.
Quando movemos nossa consciência
para a Luz da Unidade de nosso ser, estamos aprendendo a reunificar nossos
fragmentos e encontrar a Unidade aprendida na experiência da Diversidade.
A Luz Branca da Unidade do Ser ao
passar pelo prisma da Consciência não se divide e não se perde, ela apenas se diferencia na multiplicidade dos
Planos de percepção.
A Unidade não pode ser desfeita. O prisma que decompõe a Luz Solar, não afeta a
Luz original, que permanece intacta.
Então, a consciência conquistada
nos planos inferiores deve ser mantida e expandida unindo-se e ampliando-se
cada vez mais os planos de percepção até alcançar a Unidade de todos os Planos.
O Físico deve unir-se ao sensorial,
que por sua vez une-se ao emocional, que se amplia pela Razão, e todos se
elevam pela consciência Perene da Mente Observadora.
A Superconsciencia é a vivencia
simultânea de todos os planos em uma unidade
coerente e inseparável.
Precisamos primeiro religar nossa diversidade
de Corpos e Planos em uma Unidade Coerente que nos levará a sentir nossa
Unidade Cósmica.
“Conhece-te a Ti mesmo, que
conhecerás a Deus e todas as coisas”.
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Nossa sede é na Rua Campos Sales, 38, Tijuca Rio de Janeiro. Temos palestras públicas toda segunda feira as 19hs.
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