Estivemos estudando o Filme "Um visto para o céu" ou "A cidade do Julgamento", como sugere o seu nome original em inglês.
Debatemos a importância do medo em nossas vidas e concluímos que ele é o grande causador de nossas falhas e karmas. Mas existe algo ainda mais profundo por traz do medo, o julgamento. O julgamento em si talvez seja a origem dos medos e das falsas crenças que alimentamos. Nossa mente bi-partida vê um mundo dividido entre bem e mal, certo e errado, perfeito e imperfeito, dentro e fora, masculino e feminino. Isso nos leva sempre a fazer uma escolha entre estas opções e questionar a nós mesmos o tempo todo qual seria o efeito se tivéssemos feito a escolha diferente, gerando um processo inconsciente de aprovação ou reprovação e questionamento.
Este autoquestionamento e julgamento de nossas escolhas acontece dentro de nós mesmos, mas como não temos consciência disso criamos juízes e carrascos imaginários para nos julgar e nos punir.
Assim como somos internamente o somos externamente e o nosso julgamento se projeta nas pessoas e gera sentimentos de amor , felicidade, contentamento, ou decepção, tristeza e ódio.
A nossa falta de maturidade para aceitar as leis universais cria um mundo de ilusão e valores imaginários, acreditando que podemos barganhar os efeitos com moedas de trocas diferentes.
Julgamos e condenamos e temos medo que sejamos julgados e criticados pelos outros, e mesmo que ninguém nos julgue ou nos critique, interpretamos suas palavras e gestos como severas criticas e condenações. Alguns se irritam e outros se retraem e se deprimem.
Mas se tudo está em nossa própria consciência, quem poderá abrir ou fechar uma porta ou fazer por nós uma escolha difícil senão nos mesmos?
Com medo dos efeitos de nossas escolhas terceirizamos a responsabilidade para escapar dos efeitos inevitáveis e damos a outros o poder de nos julgar.
Mas existe a justiça?
Quem tem este direito de nos julgar?
Me parece mais coerente pensar que a vida é como uma árvore em que os galhos vão criando ramificações e abrindo seu próprio caminho e a natureza se regozija com a beleza do resultado.
Penso que não existem erros ou acertos, apenas causa e efeito.
Talvez a maior parte de nossos problemas seja não aceitar os efeitos das nossas escolhas e por outro lado, mesmo tendo feito escolhas desfavoráveis aos nossos desejos e objetivos, esperamos uma ajuda milagrosa para mudar as leis infinitas a nosso favor.
No filme citado, os senhores do Karma, mudam a historia e as leis dos céus para atender ao anseio do personagem em um momento de loucura de amor.
É isso que todos esperamos, um juiz bondoso que nos compreenda e abra para nós a porta do paraíso nos perdoando por escolhas que não conduzem aos resultados desejados.
Mesmo sem merecer ainda assim queremos receber o pagamento pelo trabalho não realizado, colher os frutos das sementes que não plantamos.
Enfim, criamos um Deus e um Universo a nossa imagem e semelhança, um Céu e uma Terra de acordo com as nossas crenças e medos.
Debatemos a importância do medo em nossas vidas e concluímos que ele é o grande causador de nossas falhas e karmas. Mas existe algo ainda mais profundo por traz do medo, o julgamento. O julgamento em si talvez seja a origem dos medos e das falsas crenças que alimentamos. Nossa mente bi-partida vê um mundo dividido entre bem e mal, certo e errado, perfeito e imperfeito, dentro e fora, masculino e feminino. Isso nos leva sempre a fazer uma escolha entre estas opções e questionar a nós mesmos o tempo todo qual seria o efeito se tivéssemos feito a escolha diferente, gerando um processo inconsciente de aprovação ou reprovação e questionamento.
Este autoquestionamento e julgamento de nossas escolhas acontece dentro de nós mesmos, mas como não temos consciência disso criamos juízes e carrascos imaginários para nos julgar e nos punir.
Assim como somos internamente o somos externamente e o nosso julgamento se projeta nas pessoas e gera sentimentos de amor , felicidade, contentamento, ou decepção, tristeza e ódio.
A nossa falta de maturidade para aceitar as leis universais cria um mundo de ilusão e valores imaginários, acreditando que podemos barganhar os efeitos com moedas de trocas diferentes.
Julgamos e condenamos e temos medo que sejamos julgados e criticados pelos outros, e mesmo que ninguém nos julgue ou nos critique, interpretamos suas palavras e gestos como severas criticas e condenações. Alguns se irritam e outros se retraem e se deprimem.
Mas se tudo está em nossa própria consciência, quem poderá abrir ou fechar uma porta ou fazer por nós uma escolha difícil senão nos mesmos?
Com medo dos efeitos de nossas escolhas terceirizamos a responsabilidade para escapar dos efeitos inevitáveis e damos a outros o poder de nos julgar.
Mas existe a justiça?
Quem tem este direito de nos julgar?
Me parece mais coerente pensar que a vida é como uma árvore em que os galhos vão criando ramificações e abrindo seu próprio caminho e a natureza se regozija com a beleza do resultado.
Penso que não existem erros ou acertos, apenas causa e efeito.
Talvez a maior parte de nossos problemas seja não aceitar os efeitos das nossas escolhas e por outro lado, mesmo tendo feito escolhas desfavoráveis aos nossos desejos e objetivos, esperamos uma ajuda milagrosa para mudar as leis infinitas a nosso favor.
No filme citado, os senhores do Karma, mudam a historia e as leis dos céus para atender ao anseio do personagem em um momento de loucura de amor.
É isso que todos esperamos, um juiz bondoso que nos compreenda e abra para nós a porta do paraíso nos perdoando por escolhas que não conduzem aos resultados desejados.
Mesmo sem merecer ainda assim queremos receber o pagamento pelo trabalho não realizado, colher os frutos das sementes que não plantamos.
Enfim, criamos um Deus e um Universo a nossa imagem e semelhança, um Céu e uma Terra de acordo com as nossas crenças e medos.
João,
ResponderExcluirÓtima reflexão! É preciso estar muito atento para perceber que ao nos sentirmos ofendidos estamos dando um poder ao outro, que ele efetivamente não tem!
Ao se desprender da "ofensa", a mesma perde o sentido e "cai" aos pés do pretenso ofensor, ou se desvanece caso seja ilusória.
A pessoa irada, fica cega, se debate e agride, porque é assim que está se sentindo por dentro. O mais sábio e bondoso é compreender o momento de cada um, e não aumentar a tensão, mas relaxar de modo a deixar que se dissipe naturalmente, até por falta de combustível.
Podemos fazer esse exercício a cada momento, percebendo o que nos incomoda, observando de onde vem o incômodo. Invariavelmente o incômodo vem de dentro! Podemos observar essa dor, esse buraco no peito, ou embrulho no estômago... Às vezes as sensações são agravadas por um desconforto físico, mas o espírito tem um poder tão infinitamente grande que podemos acreditar que: nos exercitando na condução do espírito e dos pensamentos, criamos condições favoráveis para harmonizar as emoções.
Abraços e obrigada por trilhar firme o seu caminho!
Silvia