Estamos em um Ano 9. Um ano que traz em si o fim de um ciclo. Términos de projetos, de parcerias, de casamentos. Conclusões, finalizações, a concretização de consequências das escolhas feitas, e que vem com a força de um definitivo "grand-final".
Os fatos atordoantes que temos acompanhado, no Brasil e no mundo, parecem confirmar esse prognóstico. As velhas crenças são desafiadas!
Ao mesmo tempo, após um fim de ciclo sempre teremos um novo começo, e por isso, é hora de tomar consciência de que sempre colheremos o resultado de nossos pensamentos, sentimentos e atos.
Leia a sensível reflexão de Jacira Monteiro, é hora de decisão!
Cheguei da praia de Ipanema umas 11hs e embora saiba dos poderes da Mãe Natureza sobre nós, seus filhos humanos, ainda me surpreendo com a sua força e mudança repentina.
Dia lindo de sol, com brisa gostosa, mas a bandeirinha vermelha alerta os banhistas para ligar a "Atenção".
Mar parcialmente calmo, mas puxando um pouco.
De repente, em questões de segundos, começou um vento muito forte se transformou em uma “pequena tempestade de areia" obrigando a todos nós, da praia, a nos virar para proteger os olhos. Mas esquecemos que a força de uma ventania de mais ou menos 80km arrasta barracas, cadeiras e tudo que estiver na frente…
Cinegrafistas da Olímpiada 2016 correram para tentarem se proteger.
Fomos literalmente "atropelados" por tudo que o vento arrancou tornando quase impossível nos desviar e nos proteger. Crianças chorando, mães colocando seus filhos no colo, deixando todo o resto para trás ser carregado pelo vento.
O tempo fechou muito rápido e os ventos continuaram a trazer as nuvens, um pouco escuras, encobrindo todo o céu, fazendo cair a temperatura.
O mar começou a ficar revolto, formando pequenas ondas muito agitadas até onde a vista podia alcançar e as pessoas que estavam dentro, ficaram com dificuldades de sair.
Não sei o que aconteceu depois, porque não permaneci lá por muito tempo.
Agora da minha janela, enquanto deixava minha mente e meu coração inspirarem esse texto, vi por duas vezes, novamente o sol brilhar e nublar, trazendo seu calor morno com uma brisa suave e esfriar repentinamente…
Aproveito esse acontecimento natural e coletivo, para deixar uma REFLEXÃO. Pergunte-se: Estou preparado para essa mudança repentina? Quem eu penso que sou, diante da força da Mãe Natureza? O que tenho que levar comigo, ou deixar para trás? Quais as mudanças que tenho que fazer na minha vida? Será que o dinheiro que construo trabalhando e investindo, vai contribuir de forma benéfica? Minha saúde se fragiliza com essa mudança de tempo? Como posso mudar algo em mim?
Vejo muitos grupos, com as melhores das intenções, gerar lindos eventos, rodas de danças, meditações, etc, para rezarem “para ou pela” Terra, para a Água, para os ventos, para os elementos e toda a Natureza...mas venho alertar que em primeiro lugar, deve-se cantar para “pedir humildemente perdão”...e nada adianta se as consciências não forem despertas. Percebo que muitas dessas mesmas pessoas não “fazem andar suas palavras” tendo atitudes em seu plano pessoal, inversas aos cantos e danças que externaram.
Não há mais tempo para SUPERFICIALIDADES... aceitar suas dualidades, abre caminho para descobrir sua verdade interior. É preciso ter coragem para mergulhar nesse mar de inconsciência pessoal, social e coletivo, descobrir e transformar suas sombras, trazendo a tona toda coerência e alinhamento entre o sentir, o pensar, o falar, o reagir e o agir!
ATITUDE ecológica profunda começa por si mesmo, desenvolvendo ações individuais, em casa. Pergunte-se: De que forma estou me tratando? O que estou fazendo dentro da minha casa, para diminuir a quantidade de lixo no mundo? O detergente, o desinfetante, saco de lixo que eu uso é biodegradável, é mais natural? Sou uma das pessoas que provoco muitos desperdícios? Consumo muitos alimentos com embalagens plásticas? Consumo muitos aparelhos eletrônicos e os descarto no lixo caseiro ou na rua, em qualquer lugar? O que estou fazendo para contribuir para que a terra e a água fiquem menos poluídos de forma concreta? Com os meus hábitos, estou contribuindo para a extinção das abelhas, insetos ou outras espécies animais, vegetais ou minerais? Por que eu e muitas pessoas estamos adoecendo tanto de uma época para cá?
Por mais boas intenções e/ou resistência que o ser humano tenha, persisto em afirmar que:
Nós não estamos aqui para curar a Mãe Terra! Estamos aqui para nos curar, descobrir nossos papéis, propósitos na Criação, desenvolver nossos potenciais éticos e evoluir espiritualmente!
“A Mãe Natureza tem o potencial e a capacidade de se limpar e regenerar sozinha! Ela não precisa de nós, seres humanos para existir!” Somos apenas um dos inúmeros seres viventes nesse planeta, e filhos das Estrelas.
Devemos nos preocupar sim com ela, sendo GRATOS a tudo que ela nos fornece e a honrando, praticando atitudes de NÃO POLUIR, NÃO FERIR, NÃO EXTINGUIR!
O tempo corre e não temos mais tempo! É o aqui e agora!
Permitem-se ao despertar de consciência e a construção de um Mundo mais digno e de mais Paz para todos nós!
Que venham os ventos de mudança!
Com Amor,
Jacira Monteiro
Filha da Lua, Mulher Voz do Trovão do Clã da Águia.
Curadora Xamânica, Focalizadora de Danças Circulares Sagradas, Educadora e Terapeuta Holística, Arteterapeuta Junguiana, Artista Plástica auto-didata."
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