TRATAMENTO PSÍQUICO DAS EMOÇÕES
As emoções são fruto de uma inclinação, de um hábito e de uma idéia.
O hábito emotivo é um fato hereditário, é um hábito arraigado na raça a que pertencemos, desde milhares de gerações.
Incrustou-se de tal modo no nosso cérebro que escapa ao domínio da vontade.
Portanto, não é pela luta mental que devemos dominar nossas emoções.
Além disso, o pensamento consciente, o combate contra uma emoção, aumenta o estado emotivo em vez de acalmá-lo. Em toda emoção, há agitação muscular e pode-se até dizer que toda emoção está indissoluvelmente ligada a movimentos que lhe são concomitantes. Esta união é tão perfeita que, se os movimentos forem suprimidos ou transformados, a emoção desaparece imediatamente.
Portanto, em vez de combater diretamente as suas emoções, o aluno exercerá o domínio sobre seus músculos, harmonizando e transformando os movimentos destes.
Há duas maneiras de agir sobre o movimento dos músculos: pelo relaxamento muscular e pela harmonização dos movimentos respiratórios.
RELAXAMENTO MUSCULAR
É necessário habituar-se diariamente a praticá-lo para poder fazê-lo a qualquer momento e em qualquer lugar.
Sentar-se num sofá ou numa cadeira, afrouxar os braços, as pernas e todo o corpo.
Concentrar durante quinze minutos o pensamento na idéia de ficar com o corpo bem frouxo.
Quando for para vencer uma emoção na rua ou em lugar que não se possa estar sentado, o relaxamento será menos completo nos músculos das pernas e do ventre.
HARMONIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
1º TEMPO - Aspirar lentamente o ar até encher o abdome e os pulmões. 2º TEMPO Expelir o ar com lentidão até esvaziar completamente os pulmões e o abdome.
Os dois tempos devem ser harmonizados de modo que tenham a mesma duração.
Fazer este exercício umas vinte ou trinta vezes.
Não se deve parar entre um tempo e outro.
Este exercício aumenta consideravelmente a capacidade respiratória dos pulmões e tem uma admirável reação contra as emoções.
Fonte : Trechos retirados do livro Curso de ciências Herméticas I- Edução Pessoal
Páginas 62 e 63.
Biblioteca do Tattwa Nirmanakaia.
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