No Livro "O Ser Quântico", Donah Zohar nos mostra a dualidade dos contrários que existe em todo universo manifestado revelando o dilema indissolúvel da consciência em busca de si mesma.
"Somos os nossos Relacionamentos”, mas também nossas experiências, que na verdade são os nossos relacionamentos com tudo e com todos.
Tudo no universo clama pela unidade e reintegração. A carne adere ao esqueleto, os órgãos aderem ao corpo e a alma adere à personalidade clamando pela integração. A mente precisa da experiência, mas adere a ela e se identifica com ela de tal forma que se perde em si mesma. Mas nesta união deixa parte de si mesmo ao morrer todos os dias a cada noite.
Na busca de quem somos precisamos reunir nossos fragmentos perdidos das diversas vidas e experiências vividas pelas nossas almas. Mas só os encontraremos nos outros. O mundo tem mais de nós do que esta pálida vida que é apenas 12 segundos de existência da consciência que é o tempo que dura o presente. Tudo mais já se foi, levado pela corrente do rio.
Durante o dia acoitamos em nossa mente tudo que podemos reunir e em nosso repouso da noite as ideias se multiplicam e se desenvolvem em beneficio de nossa maior compreensão do que somos, quando nos revemos refletidos em nossos próprios pensamentos fazendo uma revisão de tudo que fizemos e vivenciamos.
A noite sucede o dia e a escuridão e o sono acalmam e restauram as energias e restabelecem o equilíbrio. Entre as experiências de um dia e o silencio da noite restam as memorias do que se foi e do que fomos. O sono da noite pode ser longo e profundo, restaurador e magico nos transformando em um novo ser.
O sono nos leva de volta ao mundo das ideias perfeitas e livres, sem compromisso de realizar-se. Um desdobrar de magia e fantasias onde tudo é possível. Então a mente resgata sua liberdade criativa e se sente revigorada para realizar no plano das ideias tudo que deseja e anseia e se sente novamente a criança que sonha e viaja por mundos imaginários do faz de conta que não precisam existir para trazer alegria e felicidade.
A criança então renasce e o velho morre, para novamente no dia seguinte o velho ser revigorado pela criança. Voltamos assim a ser crianças e penetramos no reino dos céus.
O sono nos leva de volta ao mundo das ideias perfeitas e livres, sem compromisso de realizar-se. Um desdobrar de magia e fantasias onde tudo é possível. Então a mente resgata sua liberdade criativa e se sente revigorada para realizar no plano das ideias tudo que deseja e anseia e se sente novamente a criança que sonha e viaja por mundos imaginários do faz de conta que não precisam existir para trazer alegria e felicidade.
A criança então renasce e o velho morre, para novamente no dia seguinte o velho ser revigorado pela criança. Voltamos assim a ser crianças e penetramos no reino dos céus.
E se a noite for mais longa, e se os sonhos durarem algumas dezenas ou centenas de anos, porque chamamos de morte se sabemos que um novo dia virá e o velho se tornará novo revigorado pelas energias dos sonhos da criança.
Na linguagem simbólica da mente podemos deitar no divã do nosso psicanalista interno e nos reencontrarmos, desnudados dos compromissos e obrigatoriedades da vida pratica, logica e concreta.
O Mestre nos convida a sonhar acordados e desenvolver o mental abstrato libertando nossas mentes das ligas que nos prendem ao concreto, lembrando o primeiro principio Hermético que diz que o Universo é Mente.
Somos os nossos relacionamentos porque é através deles que nos vemos e nos reconhecemos como se fossem pequeninos pedacinhos de espelhos.
Cada vez que atuamos e nos relacionamos, seja com coisas ou com outros "eus", deixamos nossa marca e um pedaço de nos mesmos.
Então, como animais que demarcam instintivamente os terrenos, rotulamos este relacionamento como "meu" na busca de preservar nossa descoberta desta pequena fração do eu.
No inicio nos apegamos a coisas e pessoas e as aprisionamos na tentativa de preservar-nos.
Mas com o tempo percebemos que quanto mais nos relacionamos mais nos multiplicamos e nos revelamos.
Mas com o tempo percebemos que quanto mais nos relacionamos mais nos multiplicamos e nos revelamos.
Então, compreendemos que só encontramos a alegria de nos religarmos quando deixamos de nos apegar a estes pequenos "eus" e passamos a distribuir o que somos por todo o universo.
“Crescei e multiplicai-vos”
Contribuindo com as experiências dos demais "eus" reunimos os nossos próprios fragmentos e a nossa Unidade Cósmica, encontrando o nosso verdadeiro Eu.baseado no Livro "O Ser Quântico", Donah Zohar
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